- ambrósio, por favor cale esses campónios.
- como senhora? o que quer que lhes dê?
- sei lá, homem de deus... dê-lhes algo doce.
- tomei a liberdade de trazer caixotes de ferrero rocher.
- óptimo ambrósio... agora, vá e veja se eles se calam.
- querida, porque está o ambrósio a atirar a nossa reserva de bombons aos pobres?
- não se preocupe, meu caro, todos sabem que estes chocolates não ficam bons no verão, por isso não há problema.
- mas... por isso são de reserva, para serem utilizados unicamente no próximo inverno!
- oh! mas que chato, meu marido que vos haveis tornado... AMBRÓSIO!!!!
- chamou, senhora?
- o amo não quero que esbanje assim os ferreros, por favor pare o que estava a fazer...
- sim, madame.
- ambrósio...
- sim, senhor?
- sabe aqueles sacos de pólvora que temos lá dentro, na arrecadação e que já não são usados? pegue-lhes fogo e atire-os aos rebeldes. não os quero perto de minha casa...
- ... com certeza. os... seus... os seus desejos são ordens.
- já agora, aproveite e despeje tudo o que temos contra eles... incluindo os martelos, aquelas plantas, os...
- manjericos?
- ... sim os manjericos e tudo o mais...
- senhor, devo despachar também as sardinhas e as bebidas alcoólicas.
- porque não? nesta casa não se come disso e álcool é repugnante!
- com certeza, senhor!
nem imaginam como as pessoas do povo ficaram contentes. a pólvora, devido a um defeito de fabrico, explodiu no ar, elaborando formas e descrevendo curvas e trajectórias espectaculares. todos riram e exultaram com tamanha diversão. depois,todos comeram o seu quinhão de sardinha assada e beberam a sua pinga! nunca o povo estivera tão feliz, apesar de no fundo continuar a ter os mesmos problemas. no fim da noite, todos se espalharam pela cidade com um manjerico na mão e um martelo noutra que serviu para bater uns nos outros de forma amistosa.
o conde não voltou a ter problemas, pois os plebeus estavam agora contentes, mesmo que momentaneamente e na ignorância...
- como senhora? o que quer que lhes dê?
- sei lá, homem de deus... dê-lhes algo doce.
- tomei a liberdade de trazer caixotes de ferrero rocher.
- óptimo ambrósio... agora, vá e veja se eles se calam.
- querida, porque está o ambrósio a atirar a nossa reserva de bombons aos pobres?
- não se preocupe, meu caro, todos sabem que estes chocolates não ficam bons no verão, por isso não há problema.
- mas... por isso são de reserva, para serem utilizados unicamente no próximo inverno!
- oh! mas que chato, meu marido que vos haveis tornado... AMBRÓSIO!!!!
- chamou, senhora?
- o amo não quero que esbanje assim os ferreros, por favor pare o que estava a fazer...
- sim, madame.
- ambrósio...
- sim, senhor?
- sabe aqueles sacos de pólvora que temos lá dentro, na arrecadação e que já não são usados? pegue-lhes fogo e atire-os aos rebeldes. não os quero perto de minha casa...
- ... com certeza. os... seus... os seus desejos são ordens.
- já agora, aproveite e despeje tudo o que temos contra eles... incluindo os martelos, aquelas plantas, os...
- manjericos?
- ... sim os manjericos e tudo o mais...
- senhor, devo despachar também as sardinhas e as bebidas alcoólicas.
- porque não? nesta casa não se come disso e álcool é repugnante!
- com certeza, senhor!
nem imaginam como as pessoas do povo ficaram contentes. a pólvora, devido a um defeito de fabrico, explodiu no ar, elaborando formas e descrevendo curvas e trajectórias espectaculares. todos riram e exultaram com tamanha diversão. depois,todos comeram o seu quinhão de sardinha assada e beberam a sua pinga! nunca o povo estivera tão feliz, apesar de no fundo continuar a ter os mesmos problemas. no fim da noite, todos se espalharam pela cidade com um manjerico na mão e um martelo noutra que serviu para bater uns nos outros de forma amistosa.
o conde não voltou a ter problemas, pois os plebeus estavam agora contentes, mesmo que momentaneamente e na ignorância...
1 comentário:
Nunca vi um conto popular tão de direita!-_- muahahah
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