...aclofobia.
Porquê? Bem, comecemos pelo princípio, tal como mandam as regras do bem começar. Decidido a voltar a casa depois de mais um dia exaustivo na faculdade, decidi apanhar o metro no ipo, em direcção a São Bento, para apanhar o comboio. No entanto, ao chegar a São Bento, fui informado que havia um inexplicável atraso nos comboios, pelo que me devia dirigir a Campanhã, e lá fui. Lá, vi o que tentamos desde sempre esconder, vi a natureza humana. Vi como as pessoas (não) se comportam em situações imprevisíveis, e vi toda uma série de comportamentos que nem humanos deviam ser chamados. Aquilo era uma selva, daí a aclofobia, o medo irracional de multidões.
Para chegar a casa, acabei por voltar ao ponto de partida num 205, para apanhar o 704 para Ermesinde. Foram cerca de duas horas, para chegar a casa.
2 comentários:
Olá!
Já sigo o teu blog há algum tempo, mas ainda não tinha tido tempo para comentar...
Ontem fui para S.Bento e acho que só tinha visto tanta gente junta a sair da Ribeira depois do fogo-de-artifício no S.João.Só que não fui para Campanhã. Fui directa para o 702 para a travagem que fica relativamente perto de minha casa.
(Mas afinal alguém sabe o que se passou?)
Beijinhos
As pessoas comportam-se de forma estranha. Mas não é só em situações inesperadas. Todos os dias, algures no metro do Porto, mais especificamente em São Bento, as pessoas empurram e entalam-se dentro dos metros não tendo qualquer humanidade. Parecem animais a empurrar a esmagar quem já entrou contra os vidros. É uma experiência incrível...
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