Não sei, não sabe ninguém
Porque canto fado, neste tom magoado
De dor e de pranto . . .
E neste momento, todo sofrimento
Eu sinto que a alma cá dentro se acalma
Nos versos que canto
Foi Deus, que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar
Ai, foi Deus que me pôs no peito
Um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
E pôs as estrelas no céu
Fez o espaço sem fim
Deu luto as andorinhas
Ai . . .deu-me esta voz a mim
Se canto, não sei porque canto
Misto de ternura, saudade, ventura e talvez de amor
Mas sei que cantando
Sinto o mesmo quando, me vem um desgosto
E o pranto no rosto nos deixa melhor
Foi Deus, que deu voz ao vento
Luz no firmamento
E pôs o azul nas ondas do mar
Ai foi Deus, que me pôs no peito
Um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
Fez o poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu flores à primavera ai
E deu-me esta voz a mim
2 comentários:
Há de tudo, não é verdade, Jorge?! É, só e apenas, pequenos obstaculos. Nada que não se extinga. O Miguel encontra-se muito bem, obrigada. Espero que também te encontres, pelo menos razoavelmete bem.
Jorge, podes por esta ideia na tua cabeça. Eu sou orgulhosa, ou casmurra ou qualquer outro nome que quiseres chamar. Não mudarei. Há quem diga que é de feitios, é igual. Não sei ser de outra maneira. Encontro-me bem assim.
Quanto a ti, espero que sempre que falar contigo não seja preciso repeitr a mesma coisa. Acho que já devias saber que também podes contar comigo. Estarei sempre para te ouvir. Até um dia. (Não sou assim tão esquecida ou... sei lá... eu lembro-me do Miguel.) --'
Lembro-me vagamente da perna partida. Ele decidiu parar de fazer paraquedismo. (Sim, tem as duas pernas; ou quatro membros, sei lá.)
Eu digo que estou bem porque na verdade é assim que me sinto. (Não vou debater este assunto contigo. Tens opiniões diferentes.)
Fica na paz, Jorge.
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