
Chegara a casa e como já se tornara hábito, encaminhou-se para a caixa de correio. Fazia já um mês que todos os dias, à hora que chegava a casa, ele revistava a caixa de correio, em busca de uma carta dela. Todos os dias, mesmo incluindo domingos em que o carteiro não passava, mas ele não queria correr o risco de não ler a carta o mais rapidamente possível.
Ao início quase não ligara, afinal era habitual que a correspondência demorasse cerca de uma semana entre a carta que ele enviava e a seguinte que recebia. Depois dessa semana, a excitação crescera dentro dele, ansiava por aquela carta, por ler aquela caligrafia que lhe parecia perfeita, como que escrita por um anjo.
Agora, um mês depois, perdera já a esperança, apesar de o ritual se manter. Pela sua mente já haviam passado vários pensamentos: que ela simplesmente se cansara dele e da correspondência à distância, que ela conhecera outro rapaz, ou até um homem com quem se corresponder, ou ainda que algo mau lhe acontecera, algo grave. Irritava-o não ter outro meio de receber notícias. Equacionara até voltar a escrever, mas não queria demonstrar ansiedade, e por isso abandonara essa ideia.
Apesar de tudo, mantinha a esperança que naquele dia a carta chegaria, que tudo não passava de um atraso nos correios. Assim, foi com um sorriso esperançado que abriu a caixa e constatou que lá dentro não havia nada.
O sorriso logo se desvaneceu...
Ao início quase não ligara, afinal era habitual que a correspondência demorasse cerca de uma semana entre a carta que ele enviava e a seguinte que recebia. Depois dessa semana, a excitação crescera dentro dele, ansiava por aquela carta, por ler aquela caligrafia que lhe parecia perfeita, como que escrita por um anjo.
Agora, um mês depois, perdera já a esperança, apesar de o ritual se manter. Pela sua mente já haviam passado vários pensamentos: que ela simplesmente se cansara dele e da correspondência à distância, que ela conhecera outro rapaz, ou até um homem com quem se corresponder, ou ainda que algo mau lhe acontecera, algo grave. Irritava-o não ter outro meio de receber notícias. Equacionara até voltar a escrever, mas não queria demonstrar ansiedade, e por isso abandonara essa ideia.
Apesar de tudo, mantinha a esperança que naquele dia a carta chegaria, que tudo não passava de um atraso nos correios. Assim, foi com um sorriso esperançado que abriu a caixa e constatou que lá dentro não havia nada.
O sorriso logo se desvaneceu...
1 comentário:
Pois, porque aquilo que queremos que aconteca, só acontece quando menos esperamos :S
Talvez porque as pessoas nunca são o que imaginamos. É uma trampa, mas as surpresas têm piada :D
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