Ao aperceber-se da realidade, viu formas. Viu aquelas formas que tão bem conhecia e que eram a sua primeira visão de todos os dias, nos últimos anos. Estava no seu quarto e mesmo não tendo luz, conseguia distinguir os contornos de todos os componentes daquele espaço que era só seu.
Abriu a janela, e então tudo mudou. O sol transbordou pelo seu habitat a dentro e ele sorriu. Um sorriso inesperado, talvez porque depois de um sonho como o que tivera, não esperava encontrar tanta felicidade no mundo exterior. O sol entrou e ele divagou. Pela mente passaram-lhe todo o tipo de pensamentos, tais como os referentes ao verão anterior. Estava a saber-lhe tão bem mergulhar nas memórias do passado, que nem reparou no tempo que passou à janela, e muito menos reparou nas pessoas que pela sua frente passavam. Estava absorto em pensamentos quando algo o despertou. Aquele vulto, aquele perfume no ar. Virou a cabeça e lá a viu passar. Aquela rapariga que tanto lhe agradava, a luz dos seus olhos, aquela musa inalcançável que nunca tivera coragem de abordar. Ama-a desde o primeiro momento em que a viu, e desde que ali morava, muitas vezes a vira passar na rua.
Será que ela alguma vez repara nele? Provavelmente não, afinal ele estava à janela e ela nunca desviava o olhar do chão. Este era outro facto que não percebia, porque não parava ela de olhar o solo? Ele não sabia responder, mas dentro dele crescia uma enorme vontade de a ajudar a olhar em frente, de sorrir e de amar. De o amar, tal como ele a amava a ela. Talvez um dia lá fosse e a interpelasse, ou pelo menos passasse perto dela. Um dia… Ou simplesmente deixar-se-á no seu mundo, olhando aquela rapariga de cabelos claros que lhe dava arrepios no peito, e cujo olhar ele desconhecia, mas tinha a certeza que o deixaria completamente sem defesas e fora de si. Talvez fosse um daqueles olhares que não se destaca dos outros, mas seria com certeza de um brilho tão intenso que ele tinha a certeza que amaria, tal como amava tudo o resto nela.
Abriu a janela, e então tudo mudou. O sol transbordou pelo seu habitat a dentro e ele sorriu. Um sorriso inesperado, talvez porque depois de um sonho como o que tivera, não esperava encontrar tanta felicidade no mundo exterior. O sol entrou e ele divagou. Pela mente passaram-lhe todo o tipo de pensamentos, tais como os referentes ao verão anterior. Estava a saber-lhe tão bem mergulhar nas memórias do passado, que nem reparou no tempo que passou à janela, e muito menos reparou nas pessoas que pela sua frente passavam. Estava absorto em pensamentos quando algo o despertou. Aquele vulto, aquele perfume no ar. Virou a cabeça e lá a viu passar. Aquela rapariga que tanto lhe agradava, a luz dos seus olhos, aquela musa inalcançável que nunca tivera coragem de abordar. Ama-a desde o primeiro momento em que a viu, e desde que ali morava, muitas vezes a vira passar na rua.
Será que ela alguma vez repara nele? Provavelmente não, afinal ele estava à janela e ela nunca desviava o olhar do chão. Este era outro facto que não percebia, porque não parava ela de olhar o solo? Ele não sabia responder, mas dentro dele crescia uma enorme vontade de a ajudar a olhar em frente, de sorrir e de amar. De o amar, tal como ele a amava a ela. Talvez um dia lá fosse e a interpelasse, ou pelo menos passasse perto dela. Um dia… Ou simplesmente deixar-se-á no seu mundo, olhando aquela rapariga de cabelos claros que lhe dava arrepios no peito, e cujo olhar ele desconhecia, mas tinha a certeza que o deixaria completamente sem defesas e fora de si. Talvez fosse um daqueles olhares que não se destaca dos outros, mas seria com certeza de um brilho tão intenso que ele tinha a certeza que amaria, tal como amava tudo o resto nela.
3 comentários:
Não sei como percebeste minimamente aquilo xD
Foi totalmente a balda, quase que nem eu percebo ao ler :P
Muito bem, muito bem, historia bonita de um RAPAZ :DD
Isso acontece muitas vezes. Ficar com o olhar preso no que acontece lá fora, a respirar e a absorver tudo. Menos frequentemente, ou raramente o amor aparece assim :P
Obrigada pelo comentário, vou voltar aqui
pois, Sofia, se há sensação inigualável é olhar o vazio e pensar em tudo. simplesmente sentir.
em relação ao amor, temo que tenhas razão. no entanto, nestas "histórias", tudo parece mais fácil...
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