quinta-feira, 23 de julho de 2009

Tantas e tantas perguntas

Numa altura em que poderia vir aqui e perguntar o que andamos nós, seres humanos, a fazer na terra, retraio-me e pergunto apenas sobre o que eu ando a fazer. Não, não me preocupa o que ando a fazer no mundo, qual o objectivo, pois para esse inigma já eu conheço a resposta. O que eu gostaria de saber é o que eu ando a fazer neste momento, o que eu ando a fazer da vida. Outra coisa, e pegando nas palavras de outra pessoa: porque é que sucumbimos aos sentimentalismos humanos que nos retraem? Porquê? Não seria tudo mais fácil se fosse como no cinema? Às vezes penso: quem me dera... Mas será que eu gostaria mesmo? Se calhar, não...

Porque é que as pessoas têm uma aparencia, uma figura para manter? Quem me dera não ter...

11 comentários:

Cão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cão disse...

As pessoas não têm uma aparência ou uma figura a manter e quem acha que tem que manter algo do gênero torna-se fútil e falso...
As pessoas têm de ser elas mesmas e deixarem de criar carapaças para poderem julgas outros...
É a minha opinião.

(a outra tinha um erro ortográfico...espero que esta não)

D. disse...

criar aparências, criar carapaças, todos nós temos de criar. faz parte do status que se deseja manter perante os outros, resultado do facto de vivermos em sociedade e nem sempre querermos que os outros nos vejam como somos de facto. outras vezes porque os achamos tão fracos que queremos mostrar de nós fortes, outras porque somos fracos e não queremos que os outros o vejam, muitas das vezes porque queremos ganhar o respeito e muitas vezes só os duros os ganham.
é como usar uma máscara durante um jantar inteiro quando dentro temos o mundo totalmente fodido e percebemos que nos esforçamos imenso para falhar, sentindo que a coisa que nos dedicamos mais tempo nos faz afinal chorar de desespero. e afinal tudo o que nos apetece é chorar, mas não em frente dos outros.

muitas vezes as máscaras são apenas a forma mais fácil de nos protegermos de algo que nos foge debaixo dos pés. portanto, não acho que a visão tão radical se aplique na maioria dos casos. :)

Cão disse...

eu não me importo de chorar perante os outros, e se estou lixado não o consigo esconder...


mas entendo a tua parte, Daniela :)

Jorge disse...

Eu percebo o que vocês estão a dizer, e concordo até porque também eu crio máscaras que me ajudam a ultrapassar certas situações, mas não sei se vocês percebem o que eu quis dizer: no texto eu falava de situações em que nós temos um qualquer impulso de fazer algo e não o fazemos porque as pessoas à volta não iam aprovar, ou porque a pessoa a quem o iríamos fazer não iria gostar e iria retrair-se. Todos estes pensamentos ficam na cabeça e é muito difícil ver-me livre deles, acabando por não fazer nada do que tinha imaginado.

Obrigado pelos comments e sejam bem vindos ao blog, apareçam sempre que quiserem.

Cão disse...

Eu entendo o que queres dizer e também concordo ctg nesse aspecto, é inevitável quando queremos agradar a alguém. Viver é complicado, pelo menos em sociedade :D


P.S. - por ter sido acusado de agressividade no comentário anterior, peço desculpa se te ofendi ou algo do género, mas não foi a intenção.
Apenas mostrei a minha opinião.
Obrigado pelas boas-vindas, passa pelo meu também :)
É sempre bom ter novos leitores...

D. disse...

ah claro, todos nós muitas vezes controlamos impulsos... viva a racionalidade :p mas às vezes agir sem pensar ou sem esse controlo pode trazer vantagens...

obrigado pelas boas-vindas... o bocas também está aberto a novas leituras :p

Jorge disse...

não houve agressividade nenhuma, pelo menos não achei, Fábio. gostava de passar pelo teu, mas é impossível ver o teu perfil, logo não sei como lá chegar.

Jorge disse...

Daniela, obrigado. já estás adicionada nos blogs a seguir.

Racionalidade é bom. Mas o problema de agir sem pensar é: e se não for bom? e se estragar tudo?

E aí começamos a pensar outra vez...

Cão disse...

LOL...peço imensa desculpa, vou já tratar disso, Jorge :)
erro meu, erro meu :D

Cão disse...

Eu sou completamente contra a racionalidade no amor...eu vivo tudo de uma vez...